quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Cabana - A Perda da Arte de Discernimento Evangélico

Por: Albert Mohler Jr.

Dr. Albert Mohler é o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano. É casado com Mary e tem dois filhos, Katie e Christopher.
O mundo editorial vê poucos livros atingirem o status de "sucesso". No entanto, o livro A Cabana, escrito por William Paul Yong, superou esse status. O livro, publicado originalmente pelo próprio autor e dois amigos, já vendeu mais de dez milhões de cópias e já foi traduzido para mais de trinta idiomas. É, agora, um dos livros mais vendidos de todos os tempos, e seus leitores estão entusiasmados.

De acordo com Young, o livro foi escrito originalmente para seus próprios filhos. Em essência, ele pode ser descrito como uma teodicéia em forma de narrativa – uma tentativa de responder à questão do mal e do caráter de Deus por meio de uma história. Nessa história, o personagem principal está entristecido por causa do rapto e do assassinato brutal de sua filha de sete anos, quando recebe aquilo que se torna uma intimação de Deus para encontrá-lo na mesma cabana em que a menina foi morta.

Na cabana, "Mack" se encontra com a Trindade divina, onde Deus, o Pai, é representado como "Papai", uma mulher afro-americana, e Jesus, por um carpinteiro judeu, e "Sarayu", uma mulher asiática, é identificada como o Espírito Santo. O livro é, principalmente, uma série de diálogos entre Mack, Papai, Jesus e Sarayu. As conversas revelam que Deus é bem diferente do Deus da Bíblia. "Papai" é absolutamente alguém que não faz julgamentos e parece determinado a afirmar que toda a humanidade já está redimida.

A teologia de A Cabana não é incidental à história. De fato, em muitos pontos a narrativa serve, principalmente, como uma estrutura para os diálogos. E estes revelam uma teologia que, no melhor, é não-convencional e, sem dúvida, herética em certos aspectos.

Embora o artifício literário de uma "trindade" não-convencional de pessoas divinas seja, em si mesmo, antibíblico e perigoso, as explicações teológicas são piores. "Papai" conta a Mack sobre o tempo em que as três pessoas da Trindade manifestaram-se da seguinte forma: "nós falamos com a humanidade através da existência humana como Filho de Deus". Em nenhuma passagem da Bíblia, o Pai ou o Espírito Santos é descrito como assumindo a forma humana. A cristologia do livro é confusa. "Papai" diz a Mack que, embora Jesus seja plenamente Deus, "ele nunca usou a sua natureza como Deus para fazer qualquer coisa". Eles apenas viveu do seu relacionamento comigo, da mesma maneira como eu desejo me relacionar com qualquer ser humano". Quando Jesus curou o cego, "Ele fez isso como um ser humano dependente que confiava em minha vida e poder para agir nele e por meio dele. Jesus, como ser humano, não tinha qualquer poder em si mesmo para curar alguém".

Embora haja muita confusão teológica a ser esclarecida no livro, basta dizer que a igreja cristã tem lutado por séculos para chegar a um entendimento fiel da Trindade, a fim de evitar esse tipo de confusão – reconhecendo que a fé cristã está, ela mesma, em perigo.

Jesus diz a Mack que ele é "o melhor caminho para qualquer ser humano se relacionar com Papai ou com Sarayu". Não é o único caminho, mas o melhor caminho.

Em outro capítulo, "Papai" corrige a teologia de Mack afirmando: "Eu não preciso punir as pessoas pelos seus pecados. O pecado é a sua própria punição, que devora você a partir do interior. Não tenho o propósito de punir o pecado; tenho alegria em curá-lo". Sem dúvida, a alegria de Deus está na expiação realizada pelo Filho. No entanto, a Bíblia revela consistentemente que Deus é o Juiz santo e reto, que punirá pecadores. A idéia de que o pecado é a "sua própria punição" se encaixa no conceito do karma, e não no evangelho cristão.

O relacionamento do Pai com o Filho, revelado em textos como João 17, é rejeitado em favor de uma absoluta igualdade de autoridade entre as pessoas da Trindade. "Papai" explica que "não temos qualquer conceito de autoridade final entre nós, somente unidade". Em um dos mais bizarros parágrafos do livro, Jesus diz a Mack: "Papai é tão submisso a mim como o sou a ele, ou Sarayu a mim, ou Papai a ela. Submissão não diz respeito à autoridade e à obediência; é um relacionamento de amor e respeito. De fato, somos submissos a você da mesma maneira".

Essa hipotética submissão da Trindade a um ser humano – ou a todos os seres humanos – é uma inovação teológica do tipo mais extremo e perigoso. A essência da idolatria é a auto-adoração, e essa noção da Trindade submissa (em algum sentido) à humanidade é indiscutivelmente idólatra.

O aspecto mais controverso da mensagem de A Cabana gira em torno das questões do universalismo, da redenção universal e da reconciliação final. Jesus diz a Mack: "Aqueles que me amam procedem de todo sistema que existe. São budistas, mórmons, batistas, islamitas, democratas, republicanos e muitos que não votam ou não fazem parte de qualquer igreja ou de instituições religiosas". Jesus acrescenta: "Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero unir-me a eles em sua transformação em filhos e filhas de meu Papai, em meus irmãos e irmãs, meus amados".

Em seguida, Mack faz a pergunta óbvia: Todos os caminhos levam a Cristo? Jesus responde: "Muitos dos caminhos não levam a lugar algum. O que isso significa é que eu irei a qualquer caminho para encontrar vocês".

Devido ao contexto, é impossível extrair conclusões essencialmente universalistas ou inclusivistas quanto ao significado de Yong. "Papai" repreende Mack dizendo que está agora reconciliado com todo o mundo. Mack replica: "Todo o mundo? Você quer dizer aqueles que crêem em você, não é?" "Papai responde: "Todo o mundo, Mack".

No todo, isso significa algo bem próximo da doutrina da reconciliação proposta por Karl Barth. E, embora Wayne Jacobson, o colaborador de Young, tenha lamentado haver pessoas que acusam o livro de ensinar a reconciliação final, ele reconhece que as primeiras edições do manuscrito foram influenciadas indevidamente pela "parcialidade, na época," de Young para com a reconciliação final – a crença de que a cruz e a ressurreição de Cristo realizaram a reconciliação unilateral de todos os pecadores (e de toda a criação) com Deus.

James B. DeYoung, do Western Theological Seminary, um erudito em Novo Testamento que conheceu Young por vários anos, documenta a aceitação de Young quanto a uma forma de "universalismo cristão". A Cabana, ele conclui, "descansa sobre o fundamento da reconciliação universal".

Apesar de que Wayne Jacobson e outros se queixam daqueles que identificam heresia em A Cabana, o fato é que a igreja cristã tem identificado, explicitamente, esses ensinos como heresia. A pergunta óbvia é esta: por que tantos cristãos evangélicos parecem ser atraídos não somente à história, mas também à teologia apresentada na narrativa – uma teologia que, em vários pontos, está em conflito com as convicções evangélicas?

Os observadores evangélicos não estão sozinhos em fazer essa pergunta. Escrevendo em The Chronicle of High Education (A Crônica da Educação Superior), o professor Timothy Beal, da Case Western University, argumentou que a popularidade de A Cabana sugere que os evangélicos devem estar mudando a sua teologia. Ele cita os "modelos metafóricos não-bíblicos de Deus" no livro, bem como seu modelo "não-hierárquico" da Tridade e, mais notavelmente, "sua teologia de salvação universal".

Beal afirma que nada dessa teologia faz parte das "principais correntes teológicas evangélicas" e explica: "De fato, essas três coisas estão arraigadas no discurso teológico acadêmico radical e liberal dos anos 1970 e 1980 – que influenciou profundamente os feministas contemporâneos e a teologia da libertação, mas que, até agora, teve muito pouco impacto nas imaginações teológicas de não-acadêmicos, especialmente dentro das principais correntes religiosas".

Em seguida, ele pergunta: "O que essas idéias teológicas progressistas estão fazendo no fenômeno da ficção evangélica?" Ele responde: "Desconhecidas para muitos de nós, elas têm estado presente em muitos segmentos liberais do pensamento evangélico durante décadas". Agora, ele diz, A Cabana introduziu e popularizou esses conceitos liberais até entre as principais denominações evangélicas.

Timothy Beal não pode ser rejeitado como um conservador e "caçador de heresias". Ele está admirado com o fato de que essas "idéias teológicas progressistas" estão "se introduzindo aos poucos na cultura popular por meio de A Cabana".

De modo semelhante, escrevendo em Books & Culture (Livros e Cultura), Katharine Jeffrey conclui que A Cabana "oferece uma teodicéia pós-moderna e pós-bíblica". Embora sua principal preocupação seja o lugar do livro "num panorama literário cristão", ela não pôde evitar o lidar com a sua mensagem teológica.

Ao avaliar o livro, deve-se ter em mente que A Cabana é uma obra de ficção. Contudo, é também um argumento teológico, e isso não pode ser negado. Diversos romances notáveis e obras de literatura contêm teologia aberrante e heresia. A pergunta crucial é se as doutrinas aberrantes são características da história ou são a mensagem da obra. Em A Cabana, o fato inquietante é que muitos leitores são atraídos à mensagem teológica do livro e não percebem como ela conflita com a Bíblia em muitos assuntos cruciais.

Tudo isso revela um fracasso desastroso do discernimento evangélico. Dificilmente não concluímos que o discernimento teológico é agora uma arte perdida entre os evangélicos – e esse erro pode levar tão-somente à catástrofe teológica.

A resposta não é banir A Cabana ou arrancá-lo das mãos dos leitores. Não precisamos temer livros – temos de estar prontos para responder-lhes. Necessitamos desesperadamente de uma redescoberta teológica que só pode vir de praticarmos o discernimento bíblico. Isso exigirá que identifiquemos os perigos doutrinários de A Cabana. Mas a nossa principal tarefa consiste em familiarizar novamente os evangélicos com os ensinos da Bíblia sobre esses assuntos e fomentar um rearmamento doutrinário de cristãos evangélicos.

A Cabana é um alerta para o cristianismo evangélico. Uma avaliação como a que Timothy Beal ofereceu é reveladora. A popularidade desse livro entre os evangélicos só pode ser explicada pela falta de conhecimento teológico básico entre nós – um fracasso em entender o evangelho de Cristo. A tragédia de que os evangélicos perderam a arte de discernimento bíblico se origina na desastrosa perda do conhecimento da Bíblia. O discernimento não pode sobreviver sem doutrina.
Traduzido por: Wellington FerreiraCopyright:© R. Albert Mohler Jr.Traduzido do original em inglês: The Shack — The Missing Art of Evangelical Discernment.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Noite das Massas!!! - I.B.M.C.E


O que você anda pensando?

O que você anda pensando?

Por: Pr. Sérgio Cotta

Em nossa mente o Autor da Vida criou o jardim dos pensamentos. Gerenciar os pensamentos é cultivar a qualidade do jardim. Pensamentos são sementes carregadas de possibilidades. Devemos cultivar o que for honesto, puro, amável, de boa fama e que tenha virtude, que promova crescimento saudável. [Fl 4.8]

Amplie a visão que você tem de si mesmo. Use a mente com sabedoria, ela é cheia de comportamentos e surpreendentes realidades. Faça um acordo com você mesmo de buscar a sabedoria e o entendimento. [Pv 8] Quem tem luz exterior caminha sem tropeçar, quem tem luz interior caminha sem medo de viver. [Jo 8.12]

Antes que houvesse uma lâmpada já existia uma luz dentro de Thomas Edson. Com certeza a humanidade agradece [Mt 5.14]

A fé é o combustível que mantém acesa a chama dos senhos. O medo é o ladrão que faz você temer o amanhã e perder o seu hoje. Há uma riqueza dentro de você à espera de realização. são dons, talentos que deveriam ser colocados a serviço da humanidade que Deus ama de "tal maneira", assim como de "tal maneira", você deve servo-LO. [Jo 3.16]

Viva intensamente e com prppósitos definidos. A geração atual necessita que você deixe sua marca, a impressão do Amor Maior. Não queira mais ser apenas um rostinho na multidão. Desista das coisas próprias de menino. [I Co 13] Vamos lá! Sorria! Seu sorriso, produto de um coração eternamente agradecido, vale mais que mil palavras.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A Mulher Prudente vem do Senhor!


“Casa e riquezas são herdadas dos pais; mas a mulher prudente vem do Senhor”
Provérbios 19: 14

A dificuldade de se achar um companheiro ou uma companheira, tem levado muitos a se precipitarem investindo em relações conjugais imaturas ou por conveniência.

Nunca se viu uma crise tão grande no casamento como se vê nos últimos anos. Anualmente no Brasil, há mais separações do que casamentos. 30% dos casais se separam antes de um ano de casamento e 50% dos que se separaram, não duraram três anos. Segundo o IBGE a média final de duração dos casamentos é de 11 anos.

Hoje existem diversas ferramentas para se procurar pessoas, cujo perfil é compatível com o nosso. Ferramentas pagas ou mesmo gratuitas encontramos aos montões na web.

Teve uma época da minha vida que investi maciçamente no evangelismo pela Internet. Minha estratégia era entrar nas paginas de bate-papo. Abençoei pessoas, edifiquei vidas, lancei o meu pão sobre as águas. Hoje coleciono algumas amizades destes bate-papos.O que mais me surpreendia era a quantidade de pessoas em busca de um amor. Na minha estatística, notei que das pessoas que entram nestes bate-papos, 96% são para ver se encontram à pessoa esperada, 3% são dos que não tem nada pra fazer, e menos de 1% são pessoas que entram com intuito de evangelizar.

Se você quer evangelizar, ai vai uma boa dica: paginas de bate-papos como a da “UOL”. Lá você encontrará pessoas muito sedentas por cristo. Encontrara também pessoas muito criativas. Homem só, lábios de mel, Carinhoso triste, Vaidosa, Sarado, anjinha (Anjinha sempre tem uma) Galã, florzinha, cheiroso 21, lu@, enfim, a lista é enorme, não acaba por aqui, da pra dar umas boas de umas gargalhadas. Acaba sendo cômico, pra não dizer trágico. O que as pessoas não fazem para arrumar alguém? Submetem-se a cada coisa, e olha que eu encontrava ali muitos desviados, muitos que conheciam a palavra de provérbio 19:14. “... mas a mulher prudente vem do Senhor”

É isso que a bíblia nos ensina. A pessoa abençoada vem do Senhor. Às vezes ficamos horas em frente a um monitor, tentando arrumar alguém numa sala de bate –papo. Falamos com pessoas diversas, as quais nunca vimos, nem mesmo sabemos, se vamos vê-las, e mesmo não as conhecendo, confiamos em suas palavras. Abrimos nossa privacidade criando expectativas, muitas das vezes vazias, e esquecemos de compartilhar nossas ansiedades com aquele que nos pode dar alem do que imaginamos, Deus. Acredite, ele pode te dar o que você precisa. Compartilhe nesta noite antes de dormir, seus sonhos com Deus. Entregue a Deus os teus sonhos ele tem o melhor para tua vida.

Contudo, peça com fé e sem duvidar, pois aquele que dúvida é semelhante às ondas do mar que é levada de um lado para o outro. Como Deus olhou para Adão no éden, lhe dando a pessoa esperada, está olhando para você, pois ele não mudou, é o mesmo Deus, ontem, hoje, amanha e eternamente, DELE vem à pessoa “perfeita”



Deus faz do solitário uma família. Creia nisso!!!

Que Deus te abençoe, muito!


Fonte: Luz para seu dia
Via: Eu adorador

Estratégia para Lutar Contra a Lascívia

Estratégia para Lutar Contra a Lascívia
Por: John Piper


Estou pensando em homens e mulheres. Para os homens, isto é óbvio. A necessidade de lutar contra o bombardeamento de tentações visuais para nos fixarmos em imagens sexuais é urgente. Para as mulheres, isto é menos óbvio, porém tal necessidade se torna maior, se ampliamos o escopo da tentação de alimentar imagens ou fantasias de relacionamentos. Quando uso a palavra “lascívia”, estou me referindo principalmente à esfera dos pensamentos, imaginações e desejos que visualizam as coisas proibidas por Deus e freqüentemente nos levam a conduta sexual errada.

Não estou dizendo que o sexo é mau. Deus o criou e o abençoou. Deus tornou o sexo agradável e definiu um lugar para ele, a fim de proteger sua beleza e poder — ou seja, o casamento entre um homem e uma mulher. Mas o sexo tornou-se corrompido pela queda do homem no pecado. Portanto, temos de exercer restrição e fazer guerra contra aquilo que pode nos destruir. Em seguida, apresentamos algumas estratégias para lutar contra desejos errados.

Evitar — evite, tanto quanto for possível e sensato, imagens e situações que despertam desejos impróprios. Eu disse “tanto quanto possível e sensato”, porque às vezes a exposição à tentação é inevitável. E usei os termos “desejos impróprios” porque nem todos os desejos por sexo, alimento e família são maus. Sabemos quando tais desejos são impróprios, prejudiciais e estão se tornando escravizantes. Conhecemos nossas fraquezas e o que provoca tais desejos. Evitar é uma estratégia bíblica. “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça” ( 2 Tm 2.22). “Nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14).

Não — diga “não” a todo pensamento lascivo, no espaço de cinco segundos.1 E diga-o com a autoridade de Jesus Cristo. “Em nome de Jesus: Não!” Você não tem mais do que cinco segundos. Se passar mais do que esse tempo sem opor-se a tal pensamento, ele se alojará em sua mente com tanta força, a ponto de se tornar quase irremovível. Se tiver coragem, diga-o em voz alta. Seja resoluto e hostil. Como disse John Owen: “Mate o pecado, se não ele matará você”.2 Ataque-o imediatamente, com severidade. “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).

Voltar — volte seus pensamentos forçosamente para Cristo, como uma satisfação superior. Dizer “não” será insuficiente. Você tem de mover-se da defesa para o ataque. Combata o fogo com fogo. Ataque as promessas do pecado com as promessas de Cristo. A Bíblia chama a lascívia de “concupiscências do engano” (Ef 4.22). Tais concupiscências mentem. Prometem mais do que podem oferecer. A Bíblia as chama de “paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (1 Pe 1.14). Somente os tolos cedem a elas. “Num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro” (Pv 7.22). O engano é vencido pela verdade. A ignorância é derrotada pelo conhecimento. E tem de ser uma verdade gloriosa e um conhecimento formoso. Esta é razão por que escrevi o livro Vendo e Provando a Cristo (Seeing and Proving Christ — Crossway, 2001). Preciso de breves retratos de Cristo para me manter despertado, espiritualmente, para a sublime grandeza do Senhor Jesus. Temos de encher nossa mente com as promessas e os deleites de Jesus. E volvermo-nos imediatamente para tais promessas e deleites, depois de havermos dito “não”.

Manter — mantenha, com firmeza, a promessa e o deleite de Cristo em sua mente, até que expulsem a outra imagem. “Olhando firmemente para... Jesus” (Hb 12.2). Muitos fracassam neste ponto. Eles desistem logo. Dizem: “Tentei expulsar a fantasia, mas não deu certo”. Eu lhes pergunto: “Por quanto tempo fizeram isso?” Quanta rigidez exerceram em sua mente? Lembre: a mente é um músculo. Você pode flexioná-la com violência. Tome o reino de Deus por esforço (Mt 11.12). Seja brutal. Mantenha diante de seus olhos a promessa de Cristo. Agarre-a. Agarre-a! Não a deixe ir embora. Continue segurando-a. Por quanto tempo? Quanto for necessário. Lute! Por amor a Cristo, lute até vencer! Se uma porta automática estivesse para esmagar seu filho, você a seguraria com toda a sua força e gritaria por ajuda. E seguraria aquela porta... seguraria... seguraria... Jesus disse que muito mais está em jogo no hábito da lascívia (Mt 5.29).

Apreciar — aprecie uma satisfação superior. Cultive as capacidades de obter prazer em Cristo. Uma das razões porque a lascívia reina em tantas pessoas é porque Cristo não lhes é muito cativante. Falhamos e somos enganados porque temos pouco deleite em Cristo. Não diga: “Esta conversa espiritual não é para mim”. Que passos você tem dado para despertar sua afeição por Cristo. Você tem lutado por encontrar gozo? Não seja fatalista. Você foi criado para valorizar a Cristo — de todo o coração — mais do que valoriza o sexo, o chocolate ou o açúcar. Se você tem pouco desejo por Cristo, os prazeres rivais triunfarão. Peça a Deus que lhe dê a satisfação que você não tem. “Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias” (Sl 90.14). E olhe... olhe... e continue olhando para Aquele que é a pessoa mais magnificente do universo, até que você o veja da maneira como Ele realmente é.

Mover – mova-se da ociosidade e de outros comportamentos vulneráveis para uma atividade útil. A lascívia cresce rapidamente no jardim da ociosidade. Encontre algo útil para realizar, com todas as suas forças. “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11); “Sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co 15.58). Seja abundante em atividades. Faça alguma coisa: limpe um quarto, pregue uma tábua, escreva uma carta, conserte uma torneira. E faça tudo por amor a Jesus. Você foi criado para administrar e trabalhar. Cristo morreu para nos tornar zelosos “de boas obras” (Tt 2.14). Substitua as concupiscências e paixões enganosas por boas obras.

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Extraído do livro: Penetrado pela Palavra, de John Piper - Copyright: © Editora FIEL 2009.
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O que a Correção pode Fazer?

Sermão de Domingo - 31/01/2010
Igreja Batista Missionária de Campos Elíseos
Por: Pr. Deoclécio de Souza



O que a Correção pode Fazer?
Hebreus 12. 1-6





Quantas vezes achamos que está tudo bem, e quando ouvimos uma palavra de exortação, uma palavra de conselho, nós achamos que não nos serve. Algumas vezes até falamos: - O irmão fulano estava mesmo precisando ouvir esta palavra. Sempre achamos que tal palavra é para outros e nunca para nós mesmos.

E por pensarmos assim a nossa vida espiritual continua estéril, sem frutos. A correção talvez seja o nutriente, o adubo que nos fará produzir para o reino de Cristo.

Quando alguém está doente, o médico receita o remédio certo para combater tal doença, a fim de promover a cura. No caso da correção é a mesma coisa. Jesus sabe qual o mal que assola a nossa vida, e a correção é o remédio que pode nos curar, assim como o doente precisa tomar o remédio para ser curado, nós também precisamos aceitar a correção para sermos restaurados. Quando há correção é porque existe amor e também a preocupação de Deus em mudar as nossas vidas e nos tornar frutíferos e produtivos.

Muitos tem procurado um caminho fácil, sem compromisso. Este caminho existe, mas este caminho não leva a lugar algum, pois o fim deste caminho é decepção e tristeza.

O bom é aceitarmos os conselhos de Deus para cada um de nós, as vezes somos corrigidos, por desobedecer a Deus. Em I Sm 15, Deus disse a Saul que destruísse os Amalequitas, ovelhas, gado e tudo que ali houvesse. Saul, porém não fez conforme as palavras do Senhor, por esse motivo foi repreendido, e o preço da desobediência lhe custou caro.

Jonas também recebeu de Deus uma missão, pregar em Ninive, mas ele fugiu para Tarsis, e a correção de Deus veio com uma grande tempestade no mar. E Jonas que poderia ter ido de navio, de “terno e gravata”, bem perfumado, foi de peixe, “vomitado” na praia. Ai então ele todo sujo teve que fazer o que Deus havia lha ordenado. Ou aceitamos a correção de Deus e vamos de navio ou vamos de peixe. A escolha e de cada um de nós.

Navio ou peixe faça sua escolha!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ela só pensa em beijaaaaarrrrr, beijar, beijar, beijar

Ela só pensa em beijaaaaarrrrr, beijar, beijar, beijar
Por: Renato Vargens
É exatamente isso que os adolescentes desta geração mais querem fazer ao sair à balada. Na verdade, nos últimos anos esse comportamento tem sido encarado com a maior naturalidade pelos jovens das grandes cidades. Há pouco ouvi um documentário na Band News, onde alguns adolescentes testemunhavam efusivamente sobre a grande quantidade de beijos na boca dados e recebidos numa badalada festa. Aliás, diga-se de passagem, o número de festas onde centenas de pessoas se reúnem com o propósito único e exclusivo de Beijar, tem se multiplicado assustadoramente em todo território nacional. Numa outra oportunidade, ouvi o relato de uma jovem que afirmava ter beijado mais de 50 rapazes, como também de um moço que orgulhosamente contava que na festa em questão, tinha beijado pra lá de 70 moças. Na verdade, a maioria vai a festas como estas para beijar e "beijar mmmmmmmmuuuuuuitttttttttttto!”Para estes é a quantidade de beijos na boca que indica se a balada foi boa ou não.

Acredito firmemente que esta geração esteja sofrendo daquilo que denomino de “sindrome de “beija Flor", cujo objetivo é voar de "flor em flor" em busca do maravilhoso néctar do beijo. Diante do quadro que se apresenta, torna-se importante que intendamos que ao beijar várias pessoas, dentre estas, muitas desconhecidas, o adolescente corre o risco de adquirir várias doenças, incluindo as sexualmente transmissíveis. Uma dessas doenças, a mononucleose, recebeu como nome popular "doença do beijo". Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo. Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço.

Caro leitor, como já havia escrito em um outro artigo, não sou contra as relações de namoro que um jovem possa desenvolver com uma moça. Antes pelo contrário, acredito que relações afetivas entre um rapaz e sua namorada contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma auto-estima saudável. Sou contra sim a banalização das relações, sou contra as “ficações” que contribuem para o adoecimento da alma de nossos pré-adolescentes, sou contra o beijar por beijar!

Salomão em sua grande sabedoria afirmou: “Existe um tempo determinado para todas as coisas na vida”. Sim, isso mesmo, na vida existe momentos pra tudo! Há tempo de plantar e tempo de colher, há tempo para abraçar e deixar de abraçar, em outras palavras isso significa dizer que existe um tempo determinado por Deus para desfrutarmos de carinhos, afagos, abraços e beijos de alguém. Em contra-partida, isso significa dizer também que existem momentos na vida, que somos chamados a um momento de reclusão onde outros valores necessários a uma existência plenificada nos são trabalhados.

Beijar é bom, no entanto, tudo tem o seu tempo, cabe a nós não nos deixarmos moldar pelos valores deste sistema, antes pelo contrário, somos chamados a uma vida onde a liberdade e a responsabilidade tranformam-se em marcas de uma geração comprometida com Deus e consigo mesma.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cuidado no uso da Palavra


Sermão Expositivo: 30/01/10
Igreja Batista Missionária de Campos Elíseos – Luiz Brito


Por: Luiz Brito

Cuidado no uso da Palavra.

Tiago 3. 1 – 12


Introdução: Todo pregador, ou líder de departamentos deve como atribuição primaria saber que tem uma influência muito grande quando fala. E por esse motivo deve ser muito cauteloso ao tomar partido sobre determinados assuntos. Deve ser, sobretudo muito responsável ao ministrar a palavra de Deus as pessoas, e totalmente idôneo, buscando sempre o auxilio de Deus para o aconselhamento.Deve-se lembrar que os lideres de uma congregação devem todos falar a mesma língua. Quando nos referimos a “falar a mesma língua”, não estamos nos referindo a homiletica, ou metodologia de pregação, gestos e dicções ou tonalidades voz. Pois cremos que Deus chamou a todos individualmente e com características diferentes, a fim de edificar a sua igreja. I Co. 12.28-29 Mas estamos nos referindo da permanência de uma base doutrinaria para que não haja confusão ou partidarismo na igreja. Pois mesmo com todos esses cuidados a igreja está sujeita a sofrer com o partidarismo como foi o caso da Igreja de Corinto. Paulo em sua primeira carta precisa gastar cerca de 4 capítulos para exortar os irmãos, de que não existem distinções entre as pregações e ensinos teológico de Pedro, de Apolo e dele mesmo (Paulo), pois tudo se resume a Cristo, pois ele é o cabeça da Igreja. I Co 1. 10-12 ; I Co 3. 1-4 ; 18-22 ; I Co 4.6 Os irmãos de corinto estavam se dividindo entre os ensinos de Paulo (Paulo havia herdado alguns artifícios da pregação de seu mestre Gamaliel , por isso sua pregação era um tanto erudita, porém, venerada pelo povo At 5.34 ; At 22.3), Pedro, (Outros tenderam ao partidarismo em ficarem com a pregação expositiva e simples de Pedro, sem muito bojo teológico, porém com grande observação exegética começando pela lei, e expressando a graça em Cristo Jesus At 4.13) e Apolo (Outros por Apolo, um jovem pregador com forte eloqüência e poder de palavras At 18. 24-26), porém ninguém cita a Timóteo que na ocasião era o Pastor daquela igreja I Co 4.17.Com isso vemos que os pregadores ou lideres de departamentos tem um papel muito especial e uma responsabilidade imensa ao falar para igreja. Por esse motivo todos devem exercer o ministério com muita seriedade e com muito cuidado no falar.


Provérbios populares:“Geralmente o primeiro parafuso que fica frouxo na cabeça de um homem é o que controla a língua” (Thamoas Maacaulay)“Os dentes podem até ser postiços, desde que a língua seja verdadeira” (Paul E. Holderaf)“Não permita que a língua corra adiante de seus pensamentos” (Pitágoras)


V1. No primeiro versículo do texto que propomos aprender, vemos que Tiago está com alguns problemas entre os líderes de sua congregação. Pois todos eles queriam se tornar mestres para o ensino. Talvez levados por um exemplo muito digno de seu pastor (Tiago), todos queriam seguir este excelente ministério do ensino. Mas o que eles não haviam levado em conta é que ser mestre exige atribuições que eles mesmos não imaginavam. Pois muitas pessoas querem servir ao ministério, e isso é muito bom! Alguns por amor a Deus, outro pelo belo exemplo de seu líder, mas o servir ao ministério do ensino é algo mais profundo, pois inclui a responsabilidade de prestar contas a Deus pelos liderados.Nesse texto o Pr. Tiago chama aos seus aspirantes ao ministério e começa o discipulado intensivo dizendo: “Peço que vós não sejais mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo”. Tiago não está incentivando que eles deixem o desejo pelo ministério, pois se essa fosse sua idéia não diria: “...receberemos...” ele está tentando trazer logo de início o peso da responsabilidade dos que o fazem. Tiago está tentando formar lideres conscientes de suas responsabilidades como ministros de Cristo.Mesmo que não sejamos o pastor da igreja, quando somos encarregados de trazer o ensino pela palavra ou pelo louvor somos responsáveis por nossas palavras e pela nutrição do rebanho, a quem nos ouviu proferir tais palavras.


V2. A – “Porque todos tropeçam em muitas coisas...” O segundo cuidado que o pregador ou ministro de louvor deve saber é que ele não é um super-herói. Todos somos falhos por esse motivo cada ministro deve ter muito cuidado ao falar sobre as coisas divinas. A bíblia nos ensina que o obreiro deve ser aprovado e não se embaraçar com as coisas desta vida. II Tm 2. 4-5 Vejamos agora também as qualificações dos que buscam o ministério de servir a Deus por meio do ensino: I Tm 3. 1 – 13.Tiago está dizendo que muitos tropeçam em muitas coisas, o que talvez não fosse o caso dos lideres de sua congregação, pois ele não faz menção de nenhum outro tipo de desvio de conduta ao lideres aquém destina-se este capítulo, porém o que estava atrapalhando de certa forma era outro tipo de desvio que os lideres de sua igreja estava enfrentando. A não vigilância sobre o cuidado no falar.B – “...se alguém não tropeça em palavras tal varão é perfeito...” Tiago trata com muita humildade quando fala sobre um problema que ocorre com todos (sem exceção) os lideres e pastores. A falta do cuidado com as palavras. Esse é um problema que acontece com todos, porém Tiago entende que o pregador ou ministro de louvor tende a ser mais expressivos em palavras, pois não tem como encargo/labor do apascentar das ovelhas e por isso ficam mais livres para lhes falar o que convém em suas pregações e ministrações. Uma vez que o pastor além de pregar, tem o cuidado de nutrir, limpar, proteger o rebanho, e por ter essa função tem o cuidado redobrado em suas palavras. E que naquela ocasião era o que estava faltando nos lideres de sua igreja. E aqui Tiago começa a tratar sobre o cuidado que os lideres devem ter ao falar, seja nos púlpitos ou individualmente nos aconselhamentos de seus liderados.


V3 – 5. Tiago mostra como pode algo tão pequeno comprometer coisas tão grandes? O freio na boca de um cavalo pode dominá-lo, um pequeno leme pode governar a direção de um grande barco, uma pequena fagulha em uma floresta pode provocar grandes incêndios.Tiago está se referindo que uma rebelião partidária na igreja, ou confusão sobre determinada doutrina, não carece de um sermão de uma hora, mas de apenas uma palavra. Tiago está dizendo que os pregadores ou ministros devem se atentar com pequenos detalhes sobre sua pregação, sobre sua ministração, pois uma palavra errada pode colocar tudo a perder. Um pregador pode comprometer sua mensagem quando faz menção a uma ilustração infeliz (quando quebra ética pastoral, ou expõem a vida de algum membro), lembrando que o púlpito não é tanque para se lavar roupa suja, e sim santuário para que outros alcancem respostas de Deus. Tiago enfatiza que os pregadores e levitas estão muito preocupados com o resultado final de suas mensagens ou ministrações ou louvores, e pouco se atentam aos pequenos detalhes, porém é um pequeno detalhe esquecido que pode colocar tudo a perder.


V6. O pregador deve tomar cuidado com o que fala, pois sua língua, ou seja, suas palavras têm poder para contaminar todo o corpo. Tanto de si mesmo como do corpo de membros. E Tiago está exortando, pois alguns têm suas palavras inflamadas pelo inferno. Pois a bíblia refere-se a três tipos de doutrinas ou ensinamentos: as que provem de Deus, as que provem de homens e as que provem de demônios. Mt 15.9; Ef 4.14; Hb 13.7-9 E esses são os falsos mestres.Entendo que Tiago falou essas palavras duras a seus liderados não por acreditar que entre eles haviam pessoas que estavam disseminando doutrinas de demônios, mas para que eles ficassem atentos aos ensinamentos. Pois a bíblia nos ensina que a boca fala o que o coração está cheio, Mt 15.18; Lc 6.45 e o coração só pode se encher do que ouvimos, então Tiago exorta-os a terem cuidado naquilo que eles estão ouvindo, para que não venham falar e contaminar a igreja.Referências literárias, sobre editoras, igrejas, pastores etc.


V7 – 8. Podemos dominar os animais, a tecnologia, toda área de agricultura e indústrias, porém não podemos dominar as palavras. Por esse motivo os lideres devem ficar atentos com o que estão falando, pois a palavra depois de proferida não podemos voltar atrás. Como eu gostaria de retirar tantas coisas que eu já falei sobre este púlpito, porém é impossível e as palavras proferidas cumpriram seu objetivo, bom ou ruim, elas não voltam atrás. E Tiago é muito realista ao dizer que este é um mal que não se pode refrear. Por isso a melhor forma de reparar palavras mal proferidas é não as falar.


V9 – 12. Tiago descreve que não pode jorrar água doce e água salgada de uma mesma fonte. Ou seja, Tiago está apelando para seus lideres, ou vocês abençoam ou amaldiçoam. Aqui temos um grande alerta com o cuidado que devemos ter, para não dizermos algo contra nosso irmão. Geralmente brigas entre lideranças. Problemas de departamentos, lideres que ficam enciumados porque alguns de seus liderados procurou outro líder para tomar conselho ou coisa do tipo, já pode criar uma grande confusão entre os ministros. Outro cuidado é lideres que ficam usando palavras de maldição contra outro líder para trazer seus liderados para seu lado. Tudo isso gera partidarismo e cria ruptura na estrutura da igreja, por isso deve ser combatida, com o poder da palavra de Deus.O líder que trabalha com o único intuito de realizar a obra para qual foi chamado, ele pode até proferir palavras erradas em cima de um púlpito, pode confundir-se sobre determinada doutrina, pode até ter falado demais concernente a outro líder, porém reconhece seu erro, pede perdão aos envolvidos, a igreja e ao Pastor.A grande verdade é que a bíblia nos ensina que podemos pedir perdão, quando errarmos com palavras, e isso é fato que acontecerá com todos, porém devemos ficar atentos as escrituras para dosar muito bem nossas palavras, devemos gastar tempo orando, preparando nossas mensagens, devemos gastar tempo ao estudarmos sobre determinado texto que será incluso nas ministrações de louvor. Devemos ter mais compromisso ao ensinar a Palavra de Deus.


Que o Senhor possa nos abençoar quanto ao cuidado no falar. Amem.

Como atrair pessoas a igrejas?

Por Charles Haddon Spurgeon

"Quando o Evangelho é pregado completa e poderosamente e o Espírito Santo é enviado dos céus, nossas igrejas não apenas retém os seus, mas ganham outros convertidos; mas quando desaparece aquilo que constitui a força da igreja - ou seja, ao ser encoberto o evangélho e menosprezada a vida de oração - tudo se transforma em mera aparência e ficção. Por isso, nosso coração fica machucado de tristeza"

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A Utilidade das Escrituras no Aconselhamento

A Utilidade das Escrituras no Aconselhamento
Por: Wayne Mack

O que a Bíblia nos ensina? A Bíblia nos ensina a respeito da vida; ela nos ensina a própria verdade (Jo 17.17). A Bíblia nos ensina a verdade que precisamos saber para começarmos a viver a vida que honra e glorifica a Deus. Ela nos ensina o que é certo e o que é errado; o que é proveitoso, o que é sábio e o que é estultice. A Bíblia nos ensina como podemos escapar da corrupção que existe no mundo e em nosso coração. Ela nos ensina como podemos ser eficientes no ministério cristão; como ser bons esposos e esposas, pais e filhos; como ser bons cidadãos, como amar a Deus e ao nosso próximo (2 Pe 1.3,4). A Bíblia nos ensina como resolver nossos problemas à maneira de Deus (1 Co 10.13; Rm 8.32-39). Ela nos ensina como ter alegria, paz, gentileza, paciência, bondade, amabilidade, autocontrole e dignidade (2 Pe 1.5-7; Gl 5. 22,23). A Bíblia nos ensina a respeito da Divindade, do céu, do inferno, da vida presente e da vida por vir. Na verdade, a Palavra de Deus nos ensina (pelo menos na forma de princípios) tudo o que necessitamos saber para que tenhamos uma vida eficaz e bem-sucedida, conforme Deus mesmo define esse tipo de vida (2 Pe 1.8,9; 1 Tm 4.7; Jo 10.10).


As Escrituras são o nosso padrão infalível e inerrante em assuntos de fé e de prática. A Palavra de Deus é “perfeita e restaura a alma”; é “fiel e dá sabedoria aos símplices”; é correta e alegra o coração; é pura e “ilumina os olhos”. Seus ensinos são “mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado”. Por meio deles, o povo de Deus é advertido, protegido do erro e de angústias, e, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl 19.7-11).


O Salmo 119, o capítulo mais longo da Bíblia, refere-se totalmente à Palavra de Deus. Neste salmo, em quase todos os seus 176 versículos, o autor exalta a utilidade dos ensinos encontrados na Palavra de Deus. Conhecer e praticar os ensinos da Palavra de Deus produz uma vida abençoada, um coração agradecido, livramento do opróbrio, pureza de coração, libertação do pecado, alegria e gozo incomparáveis, livramento da reprovação e do desprezo, vigor e fortalecimento interior, ousadia e coragem, conforto e refrigério, liberdade e segurança e muitos outros benefícios. Não devemos nosadmirar destas palavras do salmista: “Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo”; “Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra”; “Os teus testemunhos são o meu prazer, são os meus conselheiros”; “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”; “A minha alma tem observado os teus testemunhos; eu os amo ardentemente”; “Tenho por, em tudo, retos os teus preceitos todos” (Sl 119.47, 16, 24, 105, 167, 128).


Que bênção é possuirmos o ensino infalível do Deus infinito e inerrante, desfrutando deste ensino como um guia para nossa vida e um auxílio para entendermos nossos problemas e as soluções para eles! Este ensino se tornou especialmente real para mim há algum tempo, quando estava em meus estudos universitários na área de psicologia. Enquanto estudava na universidade, ouvi muito a respeito de teorias e opiniões de muitas pessoas supostamente eruditas no que diz respeito ao homem e seus problemas. Depois de apresentar as várias e habitualmente conflitantes teorias a respeito do homem e seus problemas (teorias ensinadas por líderes respeitados no campo da psicologia), um dos professores disse: “Não podemos ter certeza se qualquer destas teorias é completamente verdadeira. Mas, se vocês têm de aconselhar outras pessoas, estudem estas teorias e decidam qual delas lhes parece mais sensata. Vocês têm de fazer isso porque, quando as pessoas vierem para aconselhamento, elas desejarão ouvir algo que lhes esclareça o porquê dos problemas pelos quais elas estão passando”. Apreciei a sinceridade deste homem, mas fiquei triste por reconhecer que pessoas estariam procurando ajudar outras a entenderem seus problemas e a encontrarem soluções para eles, sem terem qualquer razão consistente que lhes daria a certeza de que as coisas em que estavam crendo tinham algum valor genuíno. Ao mesmo tempo, eu me regozijei em saber que a Palavra de Deus é proveitosa para nos ensinar, de maneira infalível, “todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2 Pe 1.3).


Em outro curso de psicologia, a questão dos valores estava sendo discutida. Havíamos aprendido que a única maneira de alguém determinar o certo e o errado é agir de conformidade com esta máxima: “O certo é tudo aquilo que é significativo e satisfatório para você e não machuca as outras pessoas”. Em meu papel de respostas daquela aula, afirmei que isso nos deixa em um dilema terrível, relativista e incerto no que se refere a determinar o certo e o errado. De maneira tão respeitosa e gentil quanto possível, escrevi: “Esta maneira de determinar o certo e o errado é bastante relativista e subjetiva, pois aquilo que eu penso ser significativo e satisfatório pode ser muito diferente daquilo que outra pessoa pensa ser significativo e satisfatório. Além disso, como eu posso saber que algo é realmente significativo e satisfatório? Visto que eu sou um ser humano limitado, aquilo que eu penso ser significativo e satisfatório pode não ser, de maneira alguma, uma avaliação exata”.


No mesmo papel de respostas, escrevi as seguintes perguntas a respeito da declaração de que o certo é aquilo que não machuca as outras pessoas: “Que padrão devo utilizar para determinar se algo realmente não machucará outra pessoa? Como posso ter certeza de que outra pessoa não será ferida por aquilo que eu faço ou não faço? Sou finito e falível, e meu entendimento daquilo que machuca os outros pode ser total ou, pelo menos, parcialmente errado”. Em respostas às minhas perguntas, o professor escreveu: “Você levantou algumas questões sérias e interessantes, para as quais não temos respostas; mas continuaremos a lutar com tais questões”. Em outras palavras, se esquadrinharmos este padrão do certo e do errado, descobriremos que não temos realmente nenhum padrão.


Quão infeliz é a situação daqueles que, trabalhando em ajudar outras, não têm uma base sólida que lhes capacite a entender as pessoas e seus problemas e a encontrar soluções para eles. Quão agradecidos e humildes nos deveríamos mostrar pelo fato de que temos a Palavra de Deus, a qual é proveitosa para nos ensinar. Meus irmãos, posso dizer-lhes, não com orgulho, e sim com ousadia, que realmente temos as respostas! Temos a verdade na Palavra de Deus. Neste livro, a Bíblia, o Deus todo-poderoso nos revela o que é certo e o que é errado. Quando fundamentamos nosso entendimento neste livro, não precisamos perguntar: “O que eu estou fazendo é certo ou errado?” Se os ensinos deste livro são inspirados por Deus, podemos ter paz, confiança e segurança, se aquilo em que cremos, o que dizemos, o que fazemos está de acordo com o que a Bíblia diz. Se o Deus todo-poderoso, todo-sábio, onisciente e infalível ensina algo, o que nos importam as coisas ensinadas pelo resto do mundo? É de acordo com a lei e com o testemunho da Palavra de Deus que falamos a verdade, e qualquer coisa que contradiz a Palavra de Deus é expressamente falsa (Is 8.20).


Se uma pessoa não tem a certeza resultante de reconhecer que aquilo em que ela crê é o ensino de Deus, tal pessoa passa a vida toda como um navio sem âncora. Ela é constantemente jogada de um lado para o outro, sem qualquer fundamento verdadeiro para ter certeza a respeito de qualquer coisa. Quando tal pessoa medita realisticamente a respeito de sua situação, o resultado é incerteza, temor, ansiedade, depressão, confusão, perplexidade e várias outras experiências desagradáveis. Ao contrário disso, quando uma pessoa reconhece que os ensinos da Bíblia foram inspirados por Deus, e tal pessoa entende, crê e aplica esses ensinos à sua vida, ela possui os fundamentos sólidos para desfrutar de paz, confiança, certeza, contentamento, ousadia, coragem, gozo, gentileza, bondade, amabilidade, autocontrole e dignidade.




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